terça-feira, 31 de agosto de 2010

A fralda é justa, mas o riso é froxo

Quando uma criança nasce, muda tudo. Principalmente quando ela nasce na sua casa... Muda sua vida, mudam as prioridades, muda seu orçamento, muda a forma como você é visto na sociedade. (Ou malvista.) As regras de etiqueta que pautavam sua vida até então esbarram num limite concreto – um limite de mais ou menos 50 centímetros que não pára de chorar. Todas as certezas que você tinha até esse dia (se é que tinha alguma) vão por água abaixo junto com o conteúdo de fraldas sujas. O mundo passa imediatamente a girar em torno do umbigo ainda não curado do seu bebê.

Pensando assim, e curtido a beleza e as amarguras deste novo mundo, acabei de me apaixonar por uma nova série: Mothern, que passa na NT e no canal Viva. E me tornei leitora do Blog tambem, que adorei, e dei ctrl+C/Ctrl+v no texto abaixo:

Dinheiro, pra quê dinheiro?
Dinheiro pra comprar umas roupas novas porque as suas já não cabem mais. Dinheiro pra comprar berço, chupeta, móbile e carrinho. Pra pagar o parto, a babá, os remedinhos, os algodões. A cadeirinha para o carro, a cadeirinha pra comer, as roupas e os sapatinhos que se perdem a cada mês. Pra pagar a escolinha, o material, a excursão, a natação.



Filho, pra quê filho?
Filho pra descobrir que você pode viver com bem menos do que imaginava. Pra se descobrir consumista-para-o-outro. Descobrir que aquele sapato fofo e carésimo pode ficar para o mês que vem. Ou pra nunca. E tudo bem também. Filho pra mudar de prioridades. Pra pensar mais pra frente. Pra fazer contas que você nunca se imaginou fazendo. Pra cortar supérfluos. Pra concluir que ter filho custa muito dinheiro sim. Mas, ora, dinheiro? Pra quê dinheiro?

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